Bibliografia
anotada – Personal Learning Environments
Buchem I. e Koskien T., (2013), Issue no. 35 Personal Learning Environments, acedido a 18/04/15 http://www.openeducationeuropa.eu/en/paper/personal-learning-environments#
A Edição de Novembro de 2013
da Open Education Europe é dedicada aos Personal Learning Environments. O
editorial desta edição, escrita por Buchen I. e Koskien T., expõe-nos em poucas
palavras a origem destes novos contextos de aprendizagem.
Para os autores as inovações
ao nível das aprendizagens exigem que os alunos desenvolvam as suas estratégias
para apoiar o seu estudo, utilizando novas ferramentas. Estas estratégias podem
não só ser utilizadas em módulos de aprendizagem mas também em qualquer
situação da vida (aprendemos durante e com a própria vida…)
Com os PLEs, o objetivo será
projetar e organizar a própria aprendizagem, por isso, estes estão centrados no
próprio aluno e promovem a autonomia. Outro aspeto importante referido é que
estes pressupõem que a aprendizagem não está localizada num tempo/espaço
específico mas é um processo contínuo.
Os autores concluem que os PLEs
desafiam os paradigmas tradicionais e dominantes na aprendizagem. Este
editorial serve para introduzir os vários artigos que apresentam práticas
emergentes como a utilização de dispositivos móveis e a gamification. Mas não
se resume a isso, é sem dúvida uma síntese clara e objetiva dos PLEs, útil para
quem inicia a sua pesquisa sobre os mesmos.
Mota J., (2009), Da web 2.0 ao e-learning: aprender na rede, acedido a 18/04/15 http://orfeu.org/weblearning20/cap5
Texto escrito por Mota J.
que dedica o capítulo 5, da ”Web 2.0 ao e-Learning 2.0: aprender na rede”, aos
Personal learning environments. Dividido em quatro partes, a saber: 5.1 –
Origens e fundamentos, 5.2 – Definições, caraterísticas e representações, 5.3 –
Que articulação entre os VLEs/LMSs e os PLEs? e 5.4 – Operacionalizações; este
capítulo apresenta uma reflexão profunda e fundamentada sobre o tema.
Desde as origens até a
exemplos de operacionalização destes ambientes, a abrangência é profunda e
esclarecedora.
Por exemplo, na primeira
parte o autor apresenta-nos o PLE como resultado de uma convergência de aspetos
referentes às mudanças sociais e culturais provocadas pelo desenvolvimento
tecnológico, apoiando-se em Downes (2005), Mota defende que o eLearning se
encontrava num impasse entre os Sistemas de Gestão de Aprendizagem e os
Ambientes Virtuais de Aprendizagem, fechados e veiculando visões tradicionais
do ensino e da aprendizagem que não respondiam às novas necessidades dos alunos
que utilizam a rede como veículo de aprendizagem.